sexta-feira, 19 de setembro de 2014

O ARQUIVO DO TEMPO

    Nessa história de remexer em coisas do once upon a time, e todos nós passamos por isso, resolvi postar alguns quadros que pintei no final da década de oitenta e início dos anos noventa. Os dilemas estão sempre presentes, mas não podemos viver de rigores. Bem, o que importa é que hoje minha pintura tem outro tipo de abordagem. Mesmo dentro do figurativismo, fato que não adianta discutir, pois sou figurativista obstinado, o tratamento técnico e conceitual não é o mesmo da época em que fiz esses trabalhos.
 

 







 




 
 
 

 


 
 
 
 
 
UMA FASE METAFÍSICA...
 
    Jamais pretendi ser um pintor surrealista, mas pensei uma linha alternativa ao meu trabalho clássico, por uma necessidade estética qualquer, que ficasse distante dos aspectos  e estereótipos do surrealismo tradicional. 
    Tentei um estilo ontológico, metafísico, com mais "respeito plástico", opondo-me às soluções medíocres e apelativas, tão comuns à natureza dos signos surreais.
   Chamei esse estilo de "realismo neometafísico" e considero uma experiência plástica perfeitamente plausível, pois está calcada sobre uma vida inteira de profunda honestidade profissional. Só não prossegui nessa linha porque, como no passado, achei que cairía no lugar comum surrealista.
     

 Esta foi a minha experiência pictórica com o "neometafísico",
"Em busca do tempo perdido" - 2009 - OST
                         
 
    



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